O Palmeiras assume que assinou um contrato com mais de um ano de antecedência (em agosto de 2007) com o zagueiro David. Porém, o advogado do clube, Luiz Roberto Castro, informa que o vínculo é legal e está totalmente dentro da lei.
"Na metade de 2007, chamamos o David, que tinha uma remuneração baixa, e foi feita uma promessa de assinatura de contrato, prevista no Código Civil, a partir de janeiro de 2009. Ele já tinha um vínculo de cinco anos e, pela lei, não havia mais como prorrogar", justificou o advogado, em entrevista à Rádio Jovem Pan. "No novo contrato, ele teve valorização de 300%, 400%", emendou.
Segundo Luiz Roberto Castro, David tinha toda a liberdade para procurar a saída do Palmeiras de forma natural. Ele lembra de outros jogadores que deixaram o time sem problemas jurídicos.
"Tivemos situações com o Ilsinho, o Paulo Baier e o Thiago Neves, que não quiseram ficar no Palmeiras. Liberamos todos sem problemas. Agora não podem falar que o David foi coagido, é uma palavra muito forte", afirmou.
O Palmeiras já entrou em contato com o Panathinaikos, da Grécia, entidade que vinha em negociação com David. "Avisamos ontem aos gregos que o jogador não está livre, tem contrato. O Palmeiras vai brigar porque não aceita perder o jogador desta forma. Se tivéssemos feito besteira, tudo bem. Mas não foi o caso", lembrou Luiz Roberto Castro.
Gazeta Press
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